O HOMEM BÍBLICO - Stuart scott

14:40 João Vitor Araújo 0 Comments




Bom pessoal, estou de volta com mais um livro para vocês. E o livro de hoje é o excelente O homem bíblico, de Stuart Scott, como puderam ler acima. O livro é voltado para os temas masculinos, onde aborda sobre masculinidade, obviamente, liderança e decisões.
  No início do livro Stuart nos expõe três tópicos, os três aspectos da providência divina, que são eles:
1 – Provisão na Salvação: Tivemos a maior provisão de todas, Deus, antes da fundação do mundo, proporcionou a nossa salvação por meio do cordeiro.
2 – Provisão na Santificação: Temos o céu, Cristo, como alvo e isso é mais do que o suficiente para seguirmos em frente, sempre avante, perseverantes. “Devemos batalhar para manter uma perspectiva celestial e colocar toda a nossa esperança em nosso futuro com Cristo”. O Espírito nos instrui e nos guarda, nos fortalece e nos guia pelo reto caminho.
3 – Provisão na Glorificação: Deus nos salvou e devemos nos manter firmes, sempre visando mais e mais o alto, sabendo que por nós mesmos nunca conseguiríamos, e sabendo que seremos glorificados, não mais nos corromperemos, não mais entristeceremos o Espírito Santo.
   Qual o perfil da masculinidade cristã? O homem caiu em extremismos, sendo machistas e autoritários ou passivos e efeminados. Desde a queda de Adão o homem perdeu a base, está desorientado, não tem absolutos  e muitos menos tem Deus como referência. Neste segundo capítulo temos características que compõem o verdadeiro homem, logo, aquele que é hospitaleiro, líder-servo, humilde, protetor, enfim, aquele homem que deseja e se esforça para ser como Cristo.
  No terceiro capítulo temos a base bíblica da masculinidade no casamento. Mesmo tendo em vista os casados ou os que estão prestes a casar, temos instruções que podem ser aplicadas em todas as esferas da liderança e masculinidade. Scott explica que o homem e a mulher são iguais perante Deus em posição e pessoa, ambos são posicionados como criaturas feitas à Sua imagem e semelhança, mas o que diferencia um do outro (além de aspectos físicos) é que Deus simplesmente escolheu o homem, no que tange a liderança, para ser o líder do lar. Isso torna a mulher incapaz de fazê-lo? De forma alguma, mas Deus não a escolheu para tal função e temos que obedecê-lo. Scott nos dá o belo texto de 1Co. 11:3, onde Paulo nos demonstra a importância da liderança do homem em comparação com a liderança de Cristo na igreja.
  O restante dos capítulos segue falando e instruindo o homem a respeito de sua função no casamento. No quinto capítulo temos, com mais detalhes, o que é ser o líder do lar, Stuart nos dá uma série de instruções separadas por tópicos e subtópicos, um verdadeiro rio de sabedoria onde veremos como e quando agir, supervisionar, tomar decisões  e é sobre essa tomada de decisões que o sexto e último capítulo se inicia. Temos conceitos e diferenciação de termos, como diz o autor, sobre a vontade de Deus declarada, revelada, sobre a soberania de Deus, o misticismo pegajoso do homem, providência divina e sabedoria.
  No final do livro temos quatro apêndices. Na primeira, temos um breve destrinchamento sobre um inimigo da masculinidade cristã, a cobiça, estudamos sua definição, explicação, vemos o quão destruidora e astuta é a cobiça, mas somos instruídos a fazermos um auto exame, respondendo honestamente uma série de perguntas objetivas, somos encorajados a sermos transformados e aprendermos a como vencer tentações duras e ferozes com versículos e fuga, devemos fugir para Cristo, nosso refúgio.
   Na segunda apêndice temos uma planilha (que eu não preenchi, pois o livro não era meu) onde temos um cronograma e, depois de um tempo, uma linha de progresso.
    Na terceira temos os mais comuns enganos que o próprio homem produz, como “meu pecado não afeta os outros”, “pela última vez” etc. Um excelente mural que expõe as mais íntimas máscaras.
   Na última apêndice Stuart Scott explica a vitimização que o homem faz de si mesmo, colocando a culpa nas circunstâncias, nas situações e até mesmo nos outros. “A Bíblia ensina claramente que somos sempre responsáveis pelo nosso próprio pecado, independente das circunstâncias – não pelos pecados dos outros, mas pelo nosso próprio pecado”.

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